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Com o recuo da globalização, multinacionais devem estreitar laços locais

Empresas globais devem cultivar relacionamentos nos países onde operam para contrabalançar governos cada vez mais poderosos

Quy Nguyen Huy, Caterina Moschieri e Davide Ravasi
30 de julho de 2024
Com o recuo da globalização, multinacionais devem estreitar laços locais
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A globalização vem recuando e as multinacionais estão na defensiva. No mundo todo, países ricos e pobres têm erguido barreiras ao comércio e proibido exportações para lidar com a pandemia e a guerra na Ucrânia.

Citando o interesse nacional, governos recuperaram grande parte do poder que as multinacionais haviam adquirido ao longo de décadas de globalização quase irrestrita. O pêndulo da balança começou a mudar de posição durante a crise de 2008, quando bancos e empresas precisaram ser socorridos por governos, com o dinheiro dos contribuintes. Nos anos seguintes, o crescimento do comércio mundial tropeçou à medida que a China se voltou para si mesma e os Estados Unidos adotaram a política America first {América primeiro}. A pandemia e a guerra na Ucrânia somaram ímpeto à desglobalização.

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Quy Nguyen Huy, Caterina Moschieri e Davide Ravasi
Quy Nguyen Huy é professor de inovação tecnológica e estratégica do Insead, na França. Caterina Moschieri é professora da IE Business School, na Espanha. Davide Ravasi é professor e diretor da UCL School of Management, na Inglaterra.

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