“[…] a performance culture asks, “how much energy can we mobilize?” and the answer is only a finite amount. A growth culture asks, “how much energy can we liberate?” and the answer is infinite. […]. (Schwartz, 2019, p.5).
O que torna uma história do cotidiano um fato extraordinário? Por que as equipes se emocionam com a história do líder que saiu de sua residência, às três horas da madrugada, para resolver o problema de uma amostra de um paciente? O que levou esse líder a fazer essa escolha, mesmo tendo um bebê de três meses em casa? O que essa equipe sentiu ao saber que o problema do paciente foi resolvido e que essa história seria repetida e celebrada diversas outras vezes, como um exemplo de propósito? Por que nos emocionamos ao saber que essa é uma história real?
Tantas perguntas diferentes podem ser respondidas de uma mesma maneira: porque há conexão desse fato com um propósito maior, claramente focado no atendimento ao paciente. Há um elemento emocional que nos une em torno dessa história, por intuitivamente sabermos o que é “ser paciente” e qual a importância de ele ser o foco do atendimento. Nessa história, portanto, fica claro que o profissional da saúde se colocou em segundo plano para cuidar de um paciente. É nossa expectativa humana: pacientes sendo cuidados como se fossem familiares dos próprios profissionais desse ecossistema. Como reconhecer e reforçar esse alinhamento entre o propósito de atuação dos profissionais da área da saúde e a cultura das organizações onde atuam? Como os colaboradores desejam viver esse propósito comum?