A ética e onde as farmas erraram na pandemia

Embora algumas empresas tenham se concentrado em salvar vidas, ainda houve muitas cujos líderes priorizaram os lucros em detrimento da saúde pública global. Frameworks, como o dos três Vs, podem evitar que isso aconteça.

N. Craig Smith e Markus Scholz

30 de setembro de 2024 Atualizado em 1 de outubro de 2024

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Não existe teste mais severo para a liderança de um executivo do que ter de escolher entre lucrar ou salvar vidas. Durante a pandemia de covid-19, empresas farmacêuticas aumentaram suas receitas na casa de bilhões de dólares com a venda de vacinas, graças a guerras de lances entre países ricos para comprar os lotes.

Diante dessa demanda sem precedentes, negócios foram sendo fechados antes mesmo de as vacinas serem totalmente desenvolvidas. Assim que a distribuição começou, vimos como era desigual; alguns países tinham vacinas suficientes para imunizar suas populações várias vezes. Com isso, milhões de doses venceram e foram jogadas fora, enquanto em países mais pobres, as pessoas não tinham acesso à vacina.

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Referências bibliográficas

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N. Craig Smith e Markus Scholz

N. Craig Smith é professor-titular de ética e responsabilidade social no Insead, e diretor da Iniciativa de ética e responsabilidade social da instituição francesa, além de professor-visitante na University of Birmingham (Inglaterra). Markus Scholz é professor de administração de empresas e gestão responsável na Dresden University of Technology (Alemanha).