Os gestores devem saber identificar os sinais de disfunção e agir rápido, por meio de cinco medidas práticas
O impacto da quarentena nos vínculos e nas redes interpessoais das companhias tem sido muito discutido. Ao entender melhor como isso pode comprometer a confiança e a cooperação, os executivos podem agir para mitigá-lo.
Não importa se você está no Senado ou no Google Campus. Dá para perceber que mesmo uma distância pequena entre as pessoas – de um metro ou dois – pode fazer diferença na relação entre elas. Quando todos vão para o ambiente virtual, as pessoas tendem a manter contato com quem era próximo, mas, com o restante das pessoas, o nível de interação é drasticamente reduzido. Assim, os vínculos retrocedem, as redes corporativas encolhem e a empresa fica menos interconectada.Além da experiência de enfrentar a crise, a comunicação virtual (seja por e-mail, texto, telefone ou videoconferência) torna as pessoas mais negativas, mais distraídas, menos dispostas a cooperar com as outras, menos propensas a compartilhar informações úteis, menos confiantes e menos dispostas a ouvir novas ideias. A necessidade de encontrar soluções criativas para os problemas é maior do que nunca, mas a pandemia tornou isso ainda mais difícil. Conseguimos listar os seguintes efeitos nocivos do trabalho remoto sobre os relacionamentos: