Ser favorável às empresas não deve ser algo tratado como ideologia; qualquer governo pode – e deve – ser pró-negócios
As instituições de negócios também têm uma humanidade intrínseca. Empresas são empreendimentos cooperativos que alavancam a criatividade e o trabalho humanos para criar valor social. Empreendimentos estáveis, funcionais e movidos por propósito são chave para o florescimento humano real.
E, mesmo assim, existe a expectativa de que os governos sejam neutros em relação aos negócios. O liberalismo ocidental reconhece dois papéis para os governos nessa seara: o de redistribuidor, em princípio representado pelo sistema tributário, que compartilha os ganhos das empresas com outros setores da sociedade, e o de regulador, com o qual os governos garantem condições equitativas para os empreendimentos e estabelecem as regras básicas do que significa fair play em cada setor.