O tema principal da 12ª edição da MIT Sloan Management Review Brasil é inteligência artificial
“Não” seria a resposta tradicional. Afinal, historicamente, sobreposições de afeto e negócios são indesejáveis, até vistas como “piores práticas” no meio executivo. No entanto, a era digital vem virando de ponta-cabeça muitos dos saberes tradicionais da gestão, e esse parece ser mais um deles. O Report especial desta edição propõe, sempre com base em dados, que o líder faça uma “transformação digital afetiva”. Sugiro jogar fora os pré-conceitos citados no início, portanto, e ler.
Isso porque os líderes estariam vivendo o “colapso do contexto” (expressão cunhada há dez anos por pesquisadores da Microsoft para designar a queda de fronteiras entre os contextos pessoal, profissional, institucional etc.). O jogo muda tanto que Kim Scott, a autora de Radical Candor, vê sua “franqueza extrema” implicando mais riscos.