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Segurança psicológica e ética: uma não vive sem a outra

A liderança tem papel crucial na criação de espaços seguros para que desvios sejam reportados

Antoine Ferrère, Chris Rider, Baiba Renerte e Amy C. Edmondson
23 de outubro de 2024
Segurança psicológica e ética: uma não vive sem a outra
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Por que algumas pessoas optam por permanecer caladas diante de más condutas enquanto outras se dispõem a denunciá-las? Como incentivar as denúncias em prol do comportamento ético? Em um mundo no qual o escrutínio sobre as empresas é cada vez maior, é mais importante do que nunca contar com uma base ética forte o bastante para que, em caso de desvios ou de dilemas, líderes sejam informados e saibam reagir de forma rápida e condizente. Um ambiente no qual as pessoas se sintam à vontade para denunciar problemas dessa natureza também é crucial para prevenir desvios.

No âmbito de um estudo global sobre ética no trabalho, fizemos uma análise comparativa das percepções de quem denuncia desvios de conduta e de quem vê, mas fica calado. Isso nos ajudou a entender melhor o que motiva ou impede alguém de se manifestar – e deu pistas sobre como líderes e executivos de compliance podem incentivar o pessoal a denunciar.

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Antoine Ferrère, Chris Rider, Baiba Renerte e Amy C. Edmondson
Antoine Ferrère é diretor mundial de ciência de dados e comportamental do departamento global de ética, risco e compliance da Novartis. Chris Rider e Baiba Renerte são especialistas em ciência comportamental no mesmo departamento. Amy C. Edmondson é professora titular de liderança e gestão na Harvard Business School e autora de The Fearless Organization.

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