Quando empresas não conseguem atender todas as demandas de seus clientes, os líderes precisam estabelecer critérios claros de decisão e mecanismos para apoiá-los
A pandemia de Covid-19 bagunçou completamente a vida normal e muitas cadeias de abastecimento. Da acumulação (de papel higiênico, por exemplo), para as demandas inesperadas (como a de fermento biológico, para fazer pão em casa) e a falta de produtos pontuais (porque fábricas e armazéns fecharam devido à pandemia), os consumidores enfrentaram a oscilação de fornecimento. Os exemplos mais trágicos, é claro, envolvem a falta de ventiladores, de equipamentos de proteção individual e de produtos farmacêuticos necessários para cuidar das pessoas infectadas com o coronavírus.
Quando acontece um desastre, fornecedores, fabricantes de equipamentos originais (OEM, na sigla em inglês) e varejistas podem achar que não podem oferecer todos os produtos ou atender todos os pedidos de clientes. Eles devem decidir quem fica com quê. Mas como?