Quando todos estão recuando, aqueles que avançam podem capturar valor a preços descontados e preparar o terreno para um futuro de liderança e inovação
Prolongar a vida útil de uma companhia, além de mantê-la competitiva e lucrativa, deveria ser o objetivo principal de qualquer liderança. Nesse cenário, com o perdão a Fernando Pessoa, inovar é preciso, em um mercado que não é preciso.
Estratégias de inovação, quando bem executadas, não são apenas um meio de se manter relevante em um mundo em constante mudança, mas também uma tática fundamental para acelerar o crescimento. Buscando se manter relevantes, diversas companhias nos últimos anos adotaram programas de corporate venture capital, os famosos CVCs, para investir em startups que podem explorar novas tecnologias, entrar em novos mercados e inovar de maneira que seria difícil de realizar internamente. Um movimento natural, já que essa estratégia, além de impulsionar a competitividade, tem potencial de diversificar as fontes de receita e reduzir a dependência de mercados tradicionais.