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Governos como facilitadores da criação de valor

Ser favorável às empresas não deve ser algo tratado como ideologia; qualquer governo pode – e deve – ser pró-negócios

R. Edward Freeman e Joseph Burton
30 de julho de 2024
Governos como facilitadores da criação de valor
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As instituições de negócios também têm uma humanidade intrínseca. Empresas são empreendimentos cooperativos que alavancam a criatividade e o trabalho humanos para criar valor social. Empreendimentos estáveis, funcionais e movidos por propósito são chave para o florescimento humano real.

E, mesmo assim, existe a expectativa de que os governos sejam neutros em relação aos negócios. O liberalismo ocidental reconhece dois papéis para os governos nessa seara: o de redistribuidor, em princípio representado pelo sistema tributário, que compartilha os ganhos das empresas com outros setores da sociedade, e o de regulador, com o qual os governos garantem condições equitativas para os empreendimentos e estabelecem as regras básicas do que significa fair play em cada setor.

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R. Edward Freeman e Joseph Burton
R. Edward Freeman é professor de estratégia, ética e empreendedorismo na Darden School of Business da University of Virginia. Joseph Burton é diretor-executivo do Institute for Business in Society da Darden School

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