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CULTURA DISRUPTIVA
por
Simone Ferriani e Gino Cattani
18 min de leitura
Startups e o gasto para ganhar mercado
Uma análise da economia unitária ajuda empreendedores (e investidores) a perceber rapidamente se a agressividade para captar clientes será recompensada
Este conteúdo está na edição #12 do MIT SMR Brasil.
- Afeto e tecnologia se misturam?
- Por que a DP está sendo vista como o padrão-ouro em proteção de privacidade
- Parem com a obsessão pelo líder; o gerente está isolado e precisa ser salvo
- O dilema do ransomware
- Melhore o brainstorming criativo com críticas construtivas
- IA e a linha de frente
- O líder e o desafio da “transformação digital afetiva”
- O colapso do contexto e o que ele nos exige
- Adote o modelo VPM para incluir
- O propósito pode ficar mais forte
- Segurança psicológica e ética: uma não vive sem a outra
- Vamos falar de sentido no trabalho?
- Startups e o gasto para ganhar mercado
- Inovação. Mudanças do trabalho
- O melhor mecanismo para coordenar parceiros
- Como as subsidiárias de multinacionais podem inovar mais e melhor no Brasil
- Priorize as capacidades certas para sua empresa, seja ela verde ou cinza
- Navegando já o futuro do trabalho (e fugindo das armadilhas)
- Um novo framework para projetos-piloto
- Abra-se para o mundo
- Governos como facilitadores da criação de valor
- Destravando os serviços ecossistêmicos
- Um modelo de negócio para ser sustentável e não mais competir em preço
- Os disclosures de IPOs devem mudar (tem tudo a ver com gestão)
- O futuro que está em gestação pós-pandemia
- O day after da economia comportamental
- Viabilizando pesquisas sobre o câncer
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Sem alarde, a Ofo foi fundada em 2014 por integrantes de um clube de ciclismo da universidade de Pequim. Eles se concentraram primeiro no cicloturismo, mas logo partiram para um aplicativo de compartilhamento de bicicletas. Em 2016, a Ofo já tinha uma frota de 85 mil bicicletas na China, e logo começou a abrir filiais em todo o mundo. A empresa acabaria por conquistar um financiamento assombroso de US$ 2 bilhões. Mas, em 2018, enfrentando forte concorrência e estresse no fluxo de caixa, seus líderes passaram a avaliar a possibilidade de abrir falência. Um ano depois, a Ofo fechou.
O que deu errado?
De início, a Ofo, como muitas startups – em especial, as financiadas por capital de risco – focou o crescimento. Muitas vezes isso significa perda de dinheiro, o que é esperado numa startup, claro. A questão-chave é se as perdas são saudáveis.
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