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Parem com a obsessão pelo líder; o gerente está isolado e precisa ser salvo

O modelo mental que desvaloriza o gestor tem de mudar rápido; as empresas precisam desesperadamente das habilidades de gestão

Jim Detert, Kevin Kniffin e Hannes Leroy
23 de outubro de 2024
Parem com a obsessão pelo líder; o gerente está isolado e precisa ser salvo
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Por décadas, pensadores de negócios e executivos têm elevado o líder visionário e inspirador e rebaixado o bom gerente, útil mas prosaico. Porém as evidências ao nosso redor sugerem que desvalorizamos as práticas de gerenciamento por nossa conta e risco: o que passamos a tratar como mero gerenciamento (feito por aqueles que são “meros gerentes”) é incrivelmente difícil e valioso, e ainda mais vital em tempos de ruptura e crise.

Veja o que aconteceu no auge da pandemia de covid-19: quer estivéssemos falando sobre como lidar com interrupções na supply chain, operar com segurança na linha de frente ou só manter as portas abertas para os clientes, as empresas precisaram desesperadamente de pessoas que soubessem coordenar ações, resolver problemas técnicos e lidar habilmente com os inúmeros desafios humanos que os funcionários e outras partes interessadas enfrentavam.

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Jim Detert, Kevin Kniffin e Hannes Leroy
Jim Detert é professor de gestão na Darden School of Business, da University of Virginia, em Charlottesville, Virginia, EUA, e autor de Choosing Courage: The Everyday Guide to Being Brave at Work. Kevin Kniffin é professor de gestão e organizações na Cornell University, em Ithaca, Nova York. Hannes Leroy é professor de gestão na Erasmus University, em Roterdã, Holanda, e diretor acadêmico do Erasmus Centre for Leadership.

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