Em vez de insistir nas mesmas ações de sustentabilidade, organizações podem (e devem) ativar essa ferramenta poderosa para ter vantagem competitiva e mitigar riscos. Um exemplo brasileiro é inspirador: a Moratória da Soja
Diante do desafio urgente de combater as mudanças climáticas, muitas organizações se mexeram para ser “carbono neutro”. Para isso, inovaram em produtos, em modelos de negócio e criaram programas que engajam fornecedores na redução das emissões de gases poluentes. Hoje, o que vemos é que essa mobilização toda também entrou no modo automático. Ano a ano, as empresas repetem essas ações, porém ignoram uma das ferramentas mais poderosas que têm à sua disposição: a advocacy.
Os enormes desafios sociais e ambientais que enfrentamos não serão resolvidos sem políticas públicas eficazes, e as organizações são agentes relevantes para que isso aconteça. Então o desalinhamento entre o que as empresas dizem e as causas pelas quais advogam acaba contribuindo para a falta de avanço nas questões socioambientais. (Como escreveu o italiano Alberto Alemanno, professor de direito da HEC Paris e fundador da organização The Good Lobby, ou o “lobby do bem”.)