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O novo conselho de administração é o velho conselho

Nos Estados Unidos, estão cobrando das empresas mais eficácia na inclusão de diversidade em seus boards. Mais dia, menos dia, essa cobrança acontecerá também no Brasil – antecipe-se

Cynthia E. Clark e Jill A. Brown
30 de julho de 2024
O novo conselho de administração é o velho conselho
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Entre cada vez mais investidores e reguladores da mídia e outros stakeholders, há uma pressão para empresas de capital aberto renovarem seus conselhos de administração a fim de torná-los mais diversos. Pelo menos uma dúzia de empresas de capital aberto foram processadas por acionistas desde meados de 2020, sob a acusação de pouca diversidade.

De julho de 2020 até junho de 2021, a gestora de investimentos Black Rock votou contra mais de 1,8 mil conselheiros em cerca de mil companhias pela insuficiência de ações para aumentar a diversidade de seus conselhos. A empresa de consultoria para acionistas Institutional Shareholder Services agora recomenda segurar os votos ou votar contra conselheiros com papéis de nomeação e governança em conselhos que não tenham pelo menos um conselheiro não-branco e pelo menos uma mulher. A Nasdaq, com a aprovação da U.S. Securities and Exchange Commission (equivalente à Comissão de Valores Mobiliários), logo exigirá que companhias listadas lá tenham pelo menos dois conselheiros geograficamente diversos (ou que expliquem por que não têm).

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Cynthia E. Clark e Jill A. Brown
Cynthia E. Clark é professora de gestão na Bentley University, autora de G*iving Voice to Values in the Boardroom* (Routledge, 2021) e conselheira. Jill A. Brown é professora de gestão na Bentley University e coautora de *Business & Society: Ethics, Sustainability & Stakeholder Management* (Cengage Learning, 2022).

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