Quando a IA generativa passa a tomar decisões pelos colaboradores, eles perdem a capacidade de refletir sobre a dimensão ética do trabalho. Uma pesquisa aponta a saída
Com o avanço da inteligência artificial generativa, os minions estão à solta. Mas não os atrapalhados asseclas amarelinhos do vilão do filme Meu Malvado Favorito – e sim a legião de assistentes automatizados que está sendo lançada no mercado. São os chatbots e copilotos que fornecedores de software estão criando com base em LLMs (os grandes modelos de linguagem) e que nos ajudam a dar conta das nossas tarefas mais simples ou trazem sugestões.
O lado bom disso é que esses novos colegas de trabalho podem aumentar a produtividade e automatizar as tarefas mais entediantes. Mas, se deixarmos eles entrarem no universo corporativo no passo atabalhoado dos minions, sem cuidado na implementação, corremos o risco de diminuir a competência dos colaboradores para tomar decisões. O que é perigoso, especialmente, quando a ética está em jogo.